O projeto Afro Esporte Fund é o primeiro programa de incentivo ao empreendedorismo afro esportivo que em sua segunda edição, mais uma vez em parceira com Decathlon, promove uma versão especial com foco em mulheres negras, jogadoras de futebol profissional ou amador.
As mulheres inscritas foram selecionadas por um banca de juradas de peso formada por Ana Cristina, diretora-presidente do Instituto Cades; Cris Rozeira, maior artilheira de Jogos Olímpicos, atacante do Santos e mãe do Bento; Emilie Langrené, gerente sênior de marketing e conteúdo da Decathlon Brasil; Jordana Araújo, jornalista, repórter da rádio Band News FM e comentarista do Paulistão Feminino; Maria Teresa, ex-atleta de Judô, cofundadora da Soul Brasil Esportes; Mariana Virgílio, jornalista e produtora de Conteúdo na Afro Esporte; Neide Oliveira, atleta há mais de 15 anos de futsal e futebol, com passagens por clubes no Brasil, Argentina, Europa e Oriente Médio; Rafaelle Seraphim, jornalista e comentarista de futebol na Rede Globo; e Thiago “Chiplay”, gerente de operações na Decathlon Brasil, membro do comitê de D&I e formado em educação física e pedagogia.
Agora conheça quem são as 10 jogadoras selecionadas:
Soterapolitana de 25 anos, mora na zona sul da cidade de São Paulo. Atualmente estuda, trabalha e o esporte está nos finais de semana somente como lazer. É jogadora de várzea em dois times, um de futsal (Black Phaters) e outro de campo (Favela Mix). Visite o perfil no instagram
Formada em educação física, Tecnóloga em logística e pedagogia; com especialização em Treinamento Esportiva e Elaboração e gestão de projetos sociais. Atualmente, é vice-presidente da associação Esportiva e cultural meninas de ouro, onde também é professora/coordenadora do projeto, professora desde de 2011 na rede estadual de ensino, além de ser "atleta" de futebol, futsal e fut7. Visite a página no instagram
Vencedora de uma família adotiva, soma histórias no auge dos seus 30 anos. Iniciou no futebol com 7 anos, e corria demais, cortava todo mundo e ia direto para o gol. Passou em várias peneiras, jogou em torneios e correu tanto que foi campeã do estado de São Paulo no atletismo em 2004. Recentemente participou de um job para uma marca de cartão de crédito, sobre futebol feminino onde pode somar as duas atividades que mais ama: atuar e jogar futebol. Visite a página no instagram
Ex-atleta, negra, jogou em grandes equipes, mas hoje se dedica a trabalhar com futebol para crianças e adolescentes. Seu sonho é poder ter a oportunidade de trabalhar com o feminino assim como trabalhou anos atrás. Visite a página no instagram
Doula, consultora em aleitamento humano em projeto social na sua comunidade, atua diretamente com a primeira infância. Joga futebol desde pequena e no chão de terra do interior do Ceará, montou uma equipe feminina na várzea, onde joga até hoje. Decidiu criar uma Liga Feminina pra juntar equipes, ligar uma a outra pra que possam ter um futebol feminino de várzea mais organizado. Também criou um projeto que inseriu as meninas no futebol, que é o projeto Social Futvida. Técnica da equipe de várzea masculina, 11 Veteranos, todos os seus trabalhos que envolvem o futebol são realizados de forma social. Visite a página no instagram
Com 23 anos, é natural de Tocantins e mora há 5 anos em São Paulo. Joga futebol desde sempre no futsal, society e campo. Ela faz prova do Heptlato, é tri campeã Brasileira medalhista do Troféu Brasil, campeã Sul-americana e estava no primeiro Panamericano sub 23. Atualmente joga no time do Santo André e do Mauaense, na posição de lateral direito e esquerdo.
Mãe do Bernardo e Mirella, tem 28 anos, é casada, pedagoga e educadora social e esportiva, pela Bc comunitária caminhos da leitura e o time de futebol feminino de várzea e coletiva Perifeminas, criação dela e de mais
3 irmãs.
Ela tem 31 anos, é mãe de gêmeos de 1 ano e 10 meses, joga futebol 7 pelo Corinthians e já atuou pela seleção Brasileira de futebol7 em 2020, sendo campeã da Copa América. Entre a maternidade, encontrou tempo para retomar os treinos e levou os dois filhos na última viagem que teve com a equipe para disputar um campeonato.
Com 27 anos, é formada em Educação física, empreendedora nata, largou o emprego e vendeu o carro para viver seu sonho de um negócio próprio. Voltou a jogar futebol depois que precisou parar devido à pandemia. Visite a página no instagram
Ter contato com o esporte foi o principal motivo de escolha de sua graduação. Com 25 anos, pratica futebol desde os 7 anos. É a primeira da família a fazer uma faculdade, por influência e apoio da mãe, a mesma que não gostava que jogasse futebol. Hoje ela continua jogando e trabalhando com o futebol.
Agora começa a fase da dedicação. Todas elas participarão de encontros online, sendo que o último será presencial, em um grande encontro, onde terão Midia Training, sessão de fotos e um jogo para celebrar o grande dia com produtos Kipsta.
Parabéns a todas!
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